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Orçamento para saúde aumenta 11%

Publicado em 19/11/2015 • Notícias • Português

A Prefeitura de São Paulo prevê orçamento 11% maior para a Saúde municipal em 2016, avaliado em R$ 9,4 bilhões, frente aos R$ 8,5 bilhões de 2015. De acordo com o secretário Alexandre Padilha (PT), mais de 75% da conta é composta por município e governo federal. O governo estadual é quem menos repassa.

O repasse do estado está em baixa de 13%, enquanto que o federal caiu em 15,6%. Para o ano que vem os repasses esperados do governo federal estarão na ordem de R$ 2,5 bilhões, enquanto que o governo estadual vai compor com R$ 106 milhões. O tesouro municipal fecha a conta com R$ 6,7 bilhões.

Durante participação em audiência pública realizada na manhã de ontem (16), na Câmara Municipal, Padilha criticou muito a gestão do governador Geraldo Alckmin (PSDB). Disse que o governo estadual alega “baixa arrecadação” e, por isso, pouca participação no custeio da saúde na Capital paulistana. “A saúde da cidade de São Paulo depende, basicamente, do esforço da prefeitura e de repasses que vem do governo federal. É isso que sustenta o SAMU, por exemplo, os hospitais, toda a rede de atenção básica de saúde, o hospital Dia e Hora Certa. Mais de 75% dos recursos são do governo federal e do município”, afirmou o ex-ministro da Saúde.

Para o ano que vem, Padilha assegurou a finalização do hospital de Parelheiros, que terá 250 leitos e deverá estar pronto em agosto do ano que vem. O da Brasilândia, com outros 250 leitos estará pronto apenas no início de 2017. A prefeitura iniciou as obras 6 meses depois do esperado por mudanças no projeto.

“O prefeito Haddad vai terminar seu primeiro mandato atendendo sonhos dessa cidade de mais de 20 anos. Temos um hospital em Parelheiros, hospital na Brasilândia. Essa semana, dia 19, inauguramos a primeira etapa de um novo hospital da cidade, o hospital Gilson Carvalho, na região do Jabaquara”, argumentou o secretário.

Hospital do servidor

Durante a audiência pública, servidores municipais reclamaram da situação em que se encontra o Hospital do Servidor Municipal (HSM). Os representantes da classe, basicamente formado por profissionais do próprio hospital, alegavam que as condições de serviço estão cada dia piores e precarizadas.

Com orçamento de R$ 294 milhões, o hospital divide funções com o Sistema Único de Saúde (SUS), atendendo a população em geral. De acordo com as reclamações, faltam estrutura e mão-de-obra para cuidar de todos os casos.

Padilha reconheceu que é preciso melhorar o prédio, mas retaliou a fala dos servidores.

“Não acredito que o servidor vai reclamar do cidadão que não tem nenhum leito. Estamos seguindo a lei. Se vocês querem mudar a lei, devem debater com a sociedade aqui na Câmara”, rebateu o petista.

“Quem mantém o HSM é o SUS, o tesouro municipal e os doze milhões de paulistanos”, concluiu.

Fonte: DCI

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